O Power BI é uma ferramenta de self-service BI muito utilizada para visualização de dados, mas que vai muito além disso. Sendo uma das mais reconhecidas no mercado, recebe grande atenção da Microsoft, sua desenvolvedora, atendendo com excelência as expectativas de usuários com pouca experiência, e, também, daqueles com maior conhecimento e domínio dos processos de Business Intelligence e Ciência de Dados.
Como estudar Power BI?
A melhor forma de aprender power BI é com um curso que ensine com bastante didática as funcionalidades e recursos da ferramenta, de forma genérica, como nosso curso gratuito.
Se você tem interesse pela área de machine learning, mas gostaria de utilizar uma ferramenta mais visual, o curso ideal para você é o Machine Learning com Power BI completo.
Para que serve o Power BI?
1) Visualização de dados
Com foco na parte visual, é muito simples criar gráficos e dashboards de grande qualidade na ferramenta, mesmo para aqueles que ainda estão começando. Com a ideia de “arrastar e soltar”, facilmente podemos cruzar informações, e, com poucos cliques, conferimos diferentes opções visuais para uma mesma análise, com excelente acabamento.
2) Cruzamento de dados
Conforme mencionamos, o Power BI vai muito além do visual. Podemos realizar análises complexas através dele, cruzando diferentes informações, criando relacionamentos entre as variáveis, inserindo novas variáveis dependentes, que podem ser calculadas ou mesmo condicionadas as já existentes.
3) Modelagem de dados
Além dos itens mencionados acima, podemos também criar novas tabelas, que se relacionam com as demais, utilizando o modelo que melhor se adequa ao tipo de cruzamento e visualização que pretendemos utilizar.
4) Integração dos dados
Todos os pontos mencionados teriam pouco valor não fosse a grande possibilidade de integração existente. Imagine você criar uma análise complexa, com um excelente visual, e no próximo mês, ao receber novos dados, realizar tudo novamente de maneira manual. No Power BI você não terá este problema.
Ele pode ser conectado de maneira automatizada a diferentes bases de dados, até mesmo aquela planilha de Excel que você atualiza manualmente.
Self-service BI
O principal objeto do self-service BI é justamente esta simplicidade na criação de visualizações sofisticadas, possibilitando que o usuário final, em alguns casos podendo ser até mesmo o tomador de decisão, possa, sem muito estudo e conhecimento da ferramenta, responder suas próprias perguntas sobre os dados em questão, sem precisar do auxílio de terceiros.
Esta facilidade, se bem utilizada, pode trazer grande agilidade as organizações, e representar uma economia significativa de recursos, sem perder o mais importante, que é a tomada de decisão inteligente, baseada nos dados e que acontece no momento correto.
O termo self-service
O termo self-service já está totalmente difundido no Brasil. Ele é muito utilizado em restaurantes, onde o cliente serve seu próprio prato de comida sem o auxílio de um funcionário. Por mais simples que esta ideia pareça, ela é de grande auxílio para o total entendimento do self-service BI.
No restaurante existe todo um sistema complexo, desenvolvido para que quando um cliente entre ele possa pegar seu próprio prato, servir sua comida, e se alimentar, que é seu objetivo final. Você pode até pensar que não há nada de complexo nesse sistema, afinal você faz algo muito parecido em casa todos os dias no café da manhã.
Porém estamos falando de um restaurante que pode atender entre 100 e 500 pessoas em um almoço, com cerca de 3 horas de duração, com uma grande variedade de opções, conforme o gosto ou necessidade de cada cliente.
O menu foi preparado com diversas finalidades, as compras realizadas anteriormente, para que no momento certo o cozinheiro tenha o insumo necessário, depois de pronta a comida precisa continuar aquecida, mas em um local que o cliente tenha acesso, ela precisará ser reposta, e poderíamos continuar listando muitos itens necessários ao bom funcionamento de um restaurante com sistema self-service.
Assim como no sistema deste restaurante, em um software que se propõe ao self-service BI são muitos os detalhes a serem pensados. Os dados que serão utilizados pelo usuário final em sua visualização, precisam passar por um longo processo entre sua origem e o gráfico ou dash onde estará inserido. No restaurante os alimentos precisam ser comprados, manipulados pelos cozinheiros, e então disponibilizados para o cliente.
No self-service BI os dados brutos precisam ser colhidos em sua origem e manipulados, para então serem disponibilizados ao usuário final. Em ambos os casos existem muitos detalhes inerentes a esses processos, e que serão de responsabilidade de profissionais, e não do usuário final.
Quem faz o quê?
Vimos que o Power BI pode atuar na integração, modelagem, cruzamento e visualização dos dados, mas o usuário final poderá atuar em todas estas etapas? Se ele quiser, ele poderá! Porém acabará deixando de ser um simples usuário. Ele deixará de conhecer apenas as informações que os dados revelam, passando a entender de todo o processo, incluindo questões técnicas, e domínio mais amplo da ferramenta.
Portanto, quando o Power BI é visto como uma ferramenta de self-service BI, podemos entender este conceito principalmente na etapa de visualização dos dados, que certamente é acessível a todos. Já as demais etapas, que são necessárias em um bom projeto de Business Intelligence ou Ciência de Dados, serão de responsabilidade de quem possui maior conhecimento técnico nestas áreas.
Criando visualizações
Não podemos esquecer que o principal objetivo da visualização de dados é responder perguntas com clareza e objetividade. Portanto, devemos utilizar todas as possibilidades visuais existentes com sabedoria, entendendo a real necessidade de cada informação compartilhada, bem como a forma de sua apresentação. Se nossa pergunta espera uma resposta como “sim” ou “não”, não devemos utilizar um gráfico complexo para isso, a não ser que o embasamento dessa resposta seja necessário.
Por possuir inúmeras possibilidades de customização, e com simplicidade nas aplicações, é comum que as visualizações criadas no Power BI se tornem sofisticadas. Mas o bom senso sempre deve existir. Se uma informação não tem utilidade em determinado contexto, deixe ela de fora. Em muitos casos a famosa expressão “menos é mais” poderá fazer sentido, e deverá ser aplicada.
Ampliando seus conhecimentos
Mencionamos que algumas etapas serão realizadas por usuários com maior conhecimento. Isso pode te fazer pensar que é algo para poucos, ou apenas para especialistas na área. Isso não é verdade! É claro que quanto mais especialista você for em um assunto, mais valor poderá tirar das ferramentas da área, mas isso não significa que ao iniciar um novo aprendizado você já não possa utilizar a ferramenta em sua totalidade.
Para conhecer e dominar a análise e ciência de dados, temos alguns cursos, preparados com muita didática e foco no aprendizado dos alunos, de maneira que mesmo os assuntos mais complexos sejam acessíveis a todos. Clique aqui e confira!
Leia também: